04/11/2014

Michael Jackson era inocente



-Por Roger Friedman (Jornalista)

Não há muito de bom que possa dizer sobre Tom Sneddon, o ex-procurador do distrito de Santa Barbara. Ele morreu aos 73 anos, e não se deve falar mal dos mortos. Mas isto é o que eu sei:

Sneddon conduziu uma vingança contra Michael Jackson que se prolongou por anos. Ele fez uma má investigação em 1993, com Jordan Chandler. E depois, em 2005, Sneddon, sem evidências reais levou Jackson a julgamento e destruiu-o. O caso de abuso infantil foi quase completamente fabricado, com Sneddon na sua frente. E é quase certo que isso levou à morte de Jackson.

Eu assisti a Tom Sneddon no tribunal durante o inverno e a primavera de 2005. Ele era tão pouco sofisticado, como é que ele poderia estar relacionado com a classe alta de Santa Barbara. É difícil acreditar que um sujeito que parecia um parolo, poderia ser popular com os constituintes ricos. A sua perseguição a Michael Jackson era ridícula, e poderia dizer-se que beirava o racismo. Era claro que ele queria Jackson fora de Santa Ynez, Los Olivos e de toda a área. Não nos vamos esquecer: Sneddon deu uma festa de vitória, num restaurante local durante as deliberações do júri. Ele estava convencido de que tinha ganhado. Foi a prova mais pobre, e ele estava errado, errado, errado.

Logo no início, Sneddon sabia que a família Arvizo era amalucada. Não só isso, havia ampla evidência de que eles estavam mentindo sobre muitas coisas, começando com seu "sequestro" por Jackson. Se no seu caso realmente se tinha visto uma enorme pilha de recibos de ligações pelos Arvizos durante o seu "encarceramento", certamente Sneddon também sabia disso. Eu certamente relatei histórias suficientes nessa altura, detalhando as atividades dos Arvizos - compras, restaurantes, férias, tratamentos em spa - que o procurador com um breve legítimo, teria questionado a veracidade das testemunhas do governo.

Mas Sneddon queria apanhar Michael Jackson. Ele tinha perdido em 1993, quando Jackson pagou a Chandler. Ele não ficou contente que Jackson o tivesse espicaçado em canções de álbuns posteriores. Quando Sneddon apareceu em Neverland, em Novembro de 2003, com base em alimentar a repórter tabloide Diane Dimond, para a grande busca e apreensão, ele mostrou suas cartas. Era um retorno, o ajuste de contas.

Tom Mesereau, advogado de defesa de Jackson, fez tal picadinho do Ministério Público, que nos deve dizer tudo. Sneddon sorria muito nesse julgamento. Ele realmente achava que estava enviando Michael Jackson para a prisão. Ele humilhou a estrela pop. Mas então, o seu caso desmoronou-se: Janet Arvizo, revela-se como uma vigarista, disse a Tom Mesereau que pensou que Jackson ia levar os seus filhos para longe num grande balão de hélio. Ela e seus filhos, todos tinham histórias diferentes. Ninguém conseguiu explicar como é que a Arvizo foi fazer depilação, enquanto Sneddon insistia que ela estava lá prisioneira.

Jackson deixou Los Olivos duas semanas após o julgamento terminar. Mesereau tinha-o aconselhado a ir. Sneddon disse que nunca iria desistir. Ele tornaria a vida de Jackson um inferno. Então, lamento que Tom Sneddon tenha morrido, certamente é uma perda terrível para a sua família. Talvez ele fosse um pai maravilhoso e marido. Mas seu excesso de zelo para se vingar de Michael Jackson causou uma série de prejuízos. O facto é que, e as pessoas não gostam disso, Michael Jackson era inocente dessas acusações. Elas nunca deveriam ter existido.

Fonte: showbiz411.com
Tradução:Espaço Michael Jackson

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