Michael viu a música como uma "ciência", bem como um sentimento. A partir do momento em que nos mudamos para Bowmont Drive, ele começou a estudar composição. Ele esforçou-se para entender a composição da canção de alguém, da mesma forma um cientista se propôs a compreender o ADN de uma pessoa. Juntos, sintonizados em qualquer estação de música clássica que pudéssemos encontrar no rádio, ouvindo a estrutura de uma peça de música e "vendo" qual a cor, humor e emoção que cada instrumento criaria. "Trata-se de ver a música, não apenas ouvi-la", disse ele. Ouvir o violoncelo tocado com o arco, ver mistério ou tristeza. Ouvir a canção, ver a história.
Da próxima vez que ouvirem "Heartbreak Hotel" ou "Dirty Diana", por exemplo, vão detectar melhor o segmento clássico executando através delas: a instrumentação que ele usou para valorizar a história. Ouça o violoncelo em ambas as canções e a configuração que ele proporciona. Ou ouça as progressões dos acordes de abertura de "Thriller" e do suspense que eles criam, o medo que se sente. Michael sempre quis que ouvissem a sua música, feche os olhos e visualize.
Página 129 do livro:
You Are Not Alone – Michael, Through a Brother’s Eyes de Jermaine Jackson
Fonte: thejamcafe-mjtpmagazine
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