Javon: O seu principal contato com o mundo exterior era através dos fãs. Ele recebia toneladas de cartas de fãs. O pessoal da Sra. Raymone recolhia-o e empacotava-o, e todos os dias ele chegava nesses grandes sacos. Vinha de todo o mundo, Canadá, Inglaterra, Egito, Japão, Índia, Irlanda, Espanha. Ele leu tudo isso.
De vez em quando, no início das manhãs de sábado, levávamo-lo em longos passeios e ele mergulhava no correio dos fãs. Eu conduzia. Bill, ia no banco ao lado vigiando. Nós carregávamos algumas caixas de correio para o carro e depois partíamos para o deserto e simlpesmente conduzíamos por três, quatro horas. Íamos de carro até as montanhas, onde ainda havia neve no chão. Percorríamos todo o caminho entre Hoover Dam, no Arizona, em seguida, voltávamos e íamos para casa.
Sr. Jackson ia sentado na parte de trás, com música clássica a tocar e a cortina puxada. Podia-se ouvi-lo a abrir os envelopes, passando letra por letra. Às vezes, ele dizia: "Ei, escutem isso pessoal. Isto é tão amoroso”. E ele nos lia algo que alguém tinha escrito. As pessoas escreviam sobre as suas crianças que morreram de doenças e o quanto a sua música tinha significado para eles. Algumas deixaram-no muito emocionado. Podia-se ouvi-lo sufocado. Ele dizia: "Vocês podem não entender, mas aqui é onde eu recebo muito da minha inspiração para escrever minhas músicas."
Até o momento em que voltamos para a casa, ele tinha duas pilhas de cartas. Ele ficava com uma e entregava-nos a outra e dizia: "Destas vocês podem-se livrar."
Bill: As pessoas também mandavam presentes, ursos de peluche, balões, flores, fotos, lembranças pessoais. Muitas dessas coisas eram feitas à mão. Uma colagem ou um cartão com uma mensagem especial. Ele guardava principalmente os presentes que eram feitos à mão. Ele gostava disso. Às vezes, ele recebia um pacote que lhe parecia suspeito ou ele simplesmente não se sentia bem com isso. Ele dava-nos para que nós o verificássemos primeiro. Nunca houve nada perigoso, nem bombas ou qualquer coisa assim, mas muitos ursos de peluche e caixas de música, acabaram afogados na piscina para nós descobrirmos isso.
Havia tanta coisa, que um dos quartos teve que ser designada como sala de correio dos fãs. As paredes estavam repletas com cartões artesanais e cartas, e o chão estava coberto com grandes pilhas. E isso foi apenas o que acumulou em Las Vegas em apenas alguns meses.
Javon: Exceto por essas cartas e visitas ocasionais da sua mãe ou de uma ou duas outras pessoas, ele realmente estava sozinho com as crianças dentro daquela pequena bolha. Do lado de fora, vocês podem pensar que Michael Jackson levou uma vida glamorosa, de altos voos. Mas e todos os restaurantes de luxo e hotéis de cinco estrelam que ele ia? Nunca uma vez entramos pelo hall de entrada, onde tudo é belo, bonito e limpo. Nós entravamos pelas estruturas de estacionamento subterrâneo, passando por entradas laterais na parte de trás junto aos contentores do lixo. Nós não subíamos nos agradáveis elevadores de vidro. Nós subíamos nos elevadores de serviço com sacos de lixo empilhados no canto, à espera de ser levado para o porão. Esse era o mundo onde Michael Jackson viveu.
Bill: Houve momentos em que nos sentíamos como um rato correndo por um labirinto, descendo todos estes corredores mal iluminados. O cheiro das entradas de serviço era horrível. Eu tinha um fato recém passado, sapatos engraxados, e entravamos na porcaria, comida podre. Eu pensava, caramba, cheira mal aqui.
Sr. Jackson ia sentado na parte de trás, com música clássica a tocar e a cortina puxada. Podia-se ouvi-lo a abrir os envelopes, passando letra por letra. Às vezes, ele dizia: "Ei, escutem isso pessoal. Isto é tão amoroso”. E ele nos lia algo que alguém tinha escrito. As pessoas escreviam sobre as suas crianças que morreram de doenças e o quanto a sua música tinha significado para eles. Algumas deixaram-no muito emocionado. Podia-se ouvi-lo sufocado. Ele dizia: "Vocês podem não entender, mas aqui é onde eu recebo muito da minha inspiração para escrever minhas músicas."
Até o momento em que voltamos para a casa, ele tinha duas pilhas de cartas. Ele ficava com uma e entregava-nos a outra e dizia: "Destas vocês podem-se livrar."
Bill: As pessoas também mandavam presentes, ursos de peluche, balões, flores, fotos, lembranças pessoais. Muitas dessas coisas eram feitas à mão. Uma colagem ou um cartão com uma mensagem especial. Ele guardava principalmente os presentes que eram feitos à mão. Ele gostava disso. Às vezes, ele recebia um pacote que lhe parecia suspeito ou ele simplesmente não se sentia bem com isso. Ele dava-nos para que nós o verificássemos primeiro. Nunca houve nada perigoso, nem bombas ou qualquer coisa assim, mas muitos ursos de peluche e caixas de música, acabaram afogados na piscina para nós descobrirmos isso.
Havia tanta coisa, que um dos quartos teve que ser designada como sala de correio dos fãs. As paredes estavam repletas com cartões artesanais e cartas, e o chão estava coberto com grandes pilhas. E isso foi apenas o que acumulou em Las Vegas em apenas alguns meses.
Javon: Exceto por essas cartas e visitas ocasionais da sua mãe ou de uma ou duas outras pessoas, ele realmente estava sozinho com as crianças dentro daquela pequena bolha. Do lado de fora, vocês podem pensar que Michael Jackson levou uma vida glamorosa, de altos voos. Mas e todos os restaurantes de luxo e hotéis de cinco estrelam que ele ia? Nunca uma vez entramos pelo hall de entrada, onde tudo é belo, bonito e limpo. Nós entravamos pelas estruturas de estacionamento subterrâneo, passando por entradas laterais na parte de trás junto aos contentores do lixo. Nós não subíamos nos agradáveis elevadores de vidro. Nós subíamos nos elevadores de serviço com sacos de lixo empilhados no canto, à espera de ser levado para o porão. Esse era o mundo onde Michael Jackson viveu.
Bill: Houve momentos em que nos sentíamos como um rato correndo por um labirinto, descendo todos estes corredores mal iluminados. O cheiro das entradas de serviço era horrível. Eu tinha um fato recém passado, sapatos engraxados, e entravamos na porcaria, comida podre. Eu pensava, caramba, cheira mal aqui.
Nomeie-me uma outra celebridade que tenha que entrar sempre pela parte de trás do hotel. Não de vez em quando, mas todas as vezes. Há apenas uma ocasião que me lembro que não nos termos esgueirado pela parte de trás de um hotel. Sr. Jackson tinha uma reunião no Bellagio, nós fomos ter com Steve Wynn. Ele pediu-nos para irmos pela área do casino Bellagio com ele, então nós fomos. Algumas pessoas ficaram de boca aberta, mas eram principalmente um público mais velho. Não era muito movimentado a essa hora do dia. Nós caminhamos para o hall de entrada da frente e o Sr. Jackson olhou à volta e disse: "Vocês sabem que eu nem me lembro da última vez que eu vi o hall de entrada de um hotel. Esqueci como eles são lindos. Isto é realmente incrível."
Trecho do livro “Remember the Time: Protecting Michael Jackson in his Final Days”
Fonte: books.google.pt
Transcrição e tradução: Espaço Michael Jackson
Fonte: books.google.pt
Transcrição e tradução: Espaço Michael Jackson
Não é fácil ser famoso!
ResponderEliminarEu diria que não é fácil ser Michael Jackson...
EliminarEu não consigo entender esta parte... ele fugia de que? seus fãs o amavam.. era dos paparazzis? porque é coisa inacreditável isto.. vejo tantos artistas passeando por aí com um histórico nada confiável e nem por isso se esgueiram pelos subterrâneos...
ResponderEliminarZezé, onde quer que Michael fosse, tinha sempre uma legião de de fãs atrás dele e da mesma maneira que o amavam, também lhe tiravam a liberdade... Nenhuma outra celebridade se dedicou aos fãs como Michal, mas ele também tinha direito a ter um pouco de paz e sossego! E dos paparazzi nem preciso dizer nada...
EliminarComo Michael disse, "Sempre que ponho o pé na rua, já estou a trabalhar, autógrafos, entrevistas...
E não esqueçamos que foi um fã alucinado que matou John Lennon.
Eu acho até estranho o Brasil às vezes falar de Michael com dúvidas e questionamentos, e idolatrar um Cazuza que fez apologia às drogas o tempo todo em sua vida.. Eu gosto de Cazuza, mas ele n ão foi um ídolo de vida saudável.. ou to enganada? e o Brasil o coloca em um pedestal... eu vi o filme dele e o que me pareceu é uma apologia às drogas e ainda por cima com a conivência dos seus pais.. me desculpem em falar isso.. mas é real.. no entanto Michael só fez o bem e falam estas merdas .. Incoerente, né?
ResponderEliminarZezé, já leu esta matéria?
ResponderEliminar" Michael Jackson fala sobre o alto preço da fama "
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Ele vem aquo paris
ResponderEliminarElea e disobediente michael so que em ingles