-Por Bill Whitfield
Há uma memória que continuou a passar na minha cabeça, uma conversa que tive com a Grace na casa Monte Cristo, quando eu comecei a trabalhar lá. Ela e eu estávamos na garagem. Eu estava a montar alguns dos equipamentos de segurança e Grace estava na pequena estação de trabalho que ela tinha criado. O Sr. Jackson tinha-lhe dito para ela tentar entrar em contato com alguém.
Ela estava a ficar frustrada e disse: "O chefe quer que eu entre em contato com esta pessoa, e eu continuo a deixar mensagens, mas ninguém me está a ligar de volta. É como se ele se esquecesse às vezes que as pessoas não querem ter nada a ver com ele depois de toda essa confusão."
Eu disse:" Que confusão? De que é que estás a falar? "
"O julgamento", disse ela. "Desde o julgamento, muita gente deixou de responder aos telefonemas."
Ela informou-me como as coisas funcionavam, como ela fez muitas vezes. Começou a contar-me sobre os dias depois do julgamento ter terminado.
"Depois dele ter sido absolvido", disse ela, "tivemos uma festa em Neverland para ele para comemorar, e ninguém veio."
"Ninguém?"
"Algumas pessoas", disse ela, "mas não muitos."
Ela disse que eles fizeram juntos, uma lista de convidados de todos esses amigos e pessoas com quem o Sr. Jackson tinha trabalhado ao longo dos anos. Eles convidaram perto de três centenas de pessoas. Apareceram talvez cinquenta. E muitas das pessoas que vieram, eram pessoas que trabalhavam para ele. Pessoas que trabalhavam nos terrenos em Neverland. Pessoas do escritório do seu advogado. As pessoas que eram pagas para estar lá. Toda a gente me ligou e disseram que não podiam ir ou que tinham outras coisas planeadas.
"E ele sabia", disse Graça, "Ele sabia porque é que eles não vieram. As pessoas ligavam-lhe e diziam que o amavam e que estavam a orar por ele, mas muito poucas pessoas foram a público dizer que acreditavam nele. Muitas pessoas agem como seus amigos, mas eles não são realmente seus amigos. Se ele não está a ganhar dinheiro, eles não ficam por perto. "
Trecho do livro “Remember the Time: Protecting Michael Jackson in his Final Days”.
Fonte: myinspirationmj.tumblr
Bill Whitfield e Javon Beard, especialistas na área de proteção privada, serviram durante dois anos e meio como a equipe de segurança pessoal de Michael Jackson. Autores do livro “Remember the Time: Protecting Michael Jackson in his Final Days”.
Fonte: myinspirationmj.tumblr
Bill Whitfield e Javon Beard, especialistas na área de proteção privada, serviram durante dois anos e meio como a equipe de segurança pessoal de Michael Jackson. Autores do livro “Remember the Time: Protecting Michael Jackson in his Final Days”.
Se isto for verdade, há muita mais hipócrisia neste mundo do que eu imaginava. E pior, muitos a aproveitar-se dele. Muitos que usam camisolas com a foto dele para arrecadar fans e ganhar dinheiro. Muito triste.
ResponderEliminarMuito triste mesmo! Estou cansada dessas falsas homenagens... Quando ele precisou, não apareceu ninguém, agora toda gente quer brilhar através dele!
EliminarÉ como disse o Barry Gibb, se algumas dessas homenagens tivessem sido feitas uns anos antes, talvez Michael ainda estivesse aqui.
Não confio em nenhum deles. Mas se conosco, pobres mortais, quando estamos em um momento desconfortável, amigos mesmo, só alguns familiares mais próximos.
ResponderEliminarEle tinha amigos de ocasiões apenas. Quando algo pudesse manchar a pessoa, ele era afastado.
Como disse a mãe de Michael, as pessoas olhavam para Michael como se ele fosse um pote e ouro! sempre a ver em que bolso lhe podiam enfiar a mão....
EliminarÉ como você diz, Sanddy, na hora que precisamos os amigos desaparecem... Penso que todos nós já passamos por isso. :(