- Michael Bush
Quando se entra pelas portas do estúdio para preparar para filmar, verifica-se a identidade à porta. Eu já não era Michael Bush. Eu era "guarda-roupa". No negócio, és chamado pela descrição do teu trabalho. Se o teu trabalho é o cabelo, alguém grita, "Cabeleireiro", e se o teu trabalho é maquiagem, então ouve-se outro grito de "Maquiagem" E como um cão a um apito, tu respondes.
Não é pessoal, há gente demais para serem lembrados pelo nome, e a porta giratória do estúdio torna praticamente inútil tentar lembrar de um nome. Mas trabalhar com Michael era diferente.
Em 1991, eu estava com ele há seis anos, então numa altura quando estávamos no set para o curta-metragem "Black or White", Michael gritou "Guarda-roupa", ele se conteve. Michael ficou na frente da tela verde, as perneiras deslizando pelas pernas, com a mão sobre a sua boca.
Como eu respondi à chamada e abaixei-me para lhe fixar as perneiras, Michael pegou no meu braço, completamente mortificada com a ideia de ter sido tão impessoal e pediu imensa desculpa, dizendo:
"Eu sinto muito, eu sinto muito. Eu sei o teu nome, Bush. Eu não quis dizer isso. "
Nessa altura éramos amigos muito próximos e confidentes, graças a todo o tempo de viagens que nos permitiu conversas pessoais, bem como a ânsia de Michael para compartilhar os seus sentimentos comigo sobre o seu dia-a-dia, atividades e metas de longo prazo. Eu sabia que ele não quis dizer isso e não podia deixar de admirar a sua humildade. Não é todo dia que se ouve falar de uma pessoa da fama de Michael, tirar o foco de si mesmo e reconhecer aqueles que, direta ou indiretamente o ajudam a fazer o seu trabalho.
"Tudo bem, Michael. A partir de agora, quando estivermos no set, vamos chamar-te de o Entertainer. ‘O Entertainer está pronto? O Guarda-roupa do Entertainer! '"
Michael riu e me deu aquela sobrancelha levantada que disse: "Homem, tu estás bem." Mas eu acho que no fundo ele gostou da ideia de ser chamado de "O Entertainer". Afinal, ele era o artista consumado, um mestre de cerimónia. E nada provou melhor esta verdade, do que as turnés de Michael.
Não é pessoal, há gente demais para serem lembrados pelo nome, e a porta giratória do estúdio torna praticamente inútil tentar lembrar de um nome. Mas trabalhar com Michael era diferente.
Em 1991, eu estava com ele há seis anos, então numa altura quando estávamos no set para o curta-metragem "Black or White", Michael gritou "Guarda-roupa", ele se conteve. Michael ficou na frente da tela verde, as perneiras deslizando pelas pernas, com a mão sobre a sua boca.
Como eu respondi à chamada e abaixei-me para lhe fixar as perneiras, Michael pegou no meu braço, completamente mortificada com a ideia de ter sido tão impessoal e pediu imensa desculpa, dizendo:
"Eu sinto muito, eu sinto muito. Eu sei o teu nome, Bush. Eu não quis dizer isso. "
Nessa altura éramos amigos muito próximos e confidentes, graças a todo o tempo de viagens que nos permitiu conversas pessoais, bem como a ânsia de Michael para compartilhar os seus sentimentos comigo sobre o seu dia-a-dia, atividades e metas de longo prazo. Eu sabia que ele não quis dizer isso e não podia deixar de admirar a sua humildade. Não é todo dia que se ouve falar de uma pessoa da fama de Michael, tirar o foco de si mesmo e reconhecer aqueles que, direta ou indiretamente o ajudam a fazer o seu trabalho.
"Tudo bem, Michael. A partir de agora, quando estivermos no set, vamos chamar-te de o Entertainer. ‘O Entertainer está pronto? O Guarda-roupa do Entertainer! '"
Michael riu e me deu aquela sobrancelha levantada que disse: "Homem, tu estás bem." Mas eu acho que no fundo ele gostou da ideia de ser chamado de "O Entertainer". Afinal, ele era o artista consumado, um mestre de cerimónia. E nada provou melhor esta verdade, do que as turnés de Michael.
Fonte do texto: heavensgladyoucame
Tradução: Espaço Michael Jackson
Tradução: Espaço Michael Jackson
Boa noite, Nida.
ResponderEliminarLindo isso, não é? É comovente essa humildade.
Elisa
Olá Elisa!
EliminarLindo e louvável!
Uma grande vedeta, sem vedetismo!