Prince e Paris eram alegres, confiantes, afectuosos e atenciosos. Rezavam antes das refeições. Eram educados, ponderados e divertidos. Michael ficava zangado quando diziam asneiras, o que faziam por vezes, uma vez que a maioria dos seus amigos eram adultos. Mas Michael nunca lhes bateu, nunca lhes tocaria com um dedo, mas como ele dizia: “
Não significa não” Não levantava a voz zangado, e não parecia ter de o fazer, as crianças eram em geral bem comportadas. Se algum se portava mal tinha que ficar “de castigo”, o que significava ficar sozinho a um canto, para se acalmar.
Michael explicou que racionava os brinquedos dos filhos e que enviava os presentes que recebia dos fãs no Natal, para orfanatos de todo o mundo, deixando-os ficar apenas com um. Ensinou-os a não se referir a nenhum dos brinquedos como “meu”, quando amigos os iam visitar, queria que eles aprendessem a partilhar.
Embora Michael tivesse medo de cães (uma vez que foi mordido por um), ultrapassou o medo para poder dar um cão aos filhos. (Ver vídeo
aqui)
Se tinham uma pergunta, (as crianças têm sempre perguntas), Michael não lhes respondia senão com uma resposta que soubesse correta. Usava a vasta biblioteca para procurar respostas concretas às perguntas mais inocentes dos filhos.
Michael e a governanta vestiam Prince como se ela fosse o pequeno Lord Fauntleroy, ao passo que Paris vestia vestidinhos delicados e refinados de veludo. O bebé, Blanket, parecia feliz e adaptado. Os três adoravam visivelmente o pai. Uma vez por ano Michael vestia-se de palhaço da cabeça aos pés e divertia-os.
Enquanto Michael estava a gravar as faixas para o disco Invincible no estúdio The Hit Factory Criteria em Miami, Prince entornou pipocas no chão. Um produtor inclinou-se para apanhar as pipocas quando Michael interveio.
“Não, eu faço isso” disse pedindo desculpa.
“É meu filho eu limpo a porcaria que ele faz”. Depois segundo o produtor: “olhei para baixo e vejo o Michael Jackson de joelhos a apanhar as pipocas do filho. Não me parece que Madonna fosse vista a fazer o mesmo”.
Fonte: J. Randy Taraborrelli / Espaço Michael Jackson
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