02/09/2014

Michael e os filhos - Extrato do livro Remember the Time


Javon: A professora, Ms. Ilean, era uma mulher asiática de Bahrain. O Sr. Jackson não brincava quando se tratava da educação das crianças. A escola começava rigorosamente às 08:00. Um quarto de hóspedes no primeiro andar foi convertido numa sala de aula. Como se fosse uma sala de aula real, estantes, mapas, cartazes educativos com as tabelas do alfabeto e multiplicação, tudo isso. As crianças tinham cada um a sua própria mesa. Parecia como qualquer sala de aula que se vê em qualquer escola primária. Era a mesma coisa quando viajávamos e ficávamos em hotéis. Era sempre reservada uma sala separada, o hotel providenciava mesas para lá, e a sala seria usada como sala de aula das crianças.

Bill: Movimentada como as suas vidas poderiam ser, o Sr. Jackson insistia que houvesse estrutura e rotina no ambiente educacional das crianças. Até usavam uniformes escolares. Prince e Blanket usavam camisas brancas com calças pretas e gravatas. Paris usava sapatos de couro e um vestido, como um vestidinho de escola católica. Eles estavam sempre bem cuidados. Cabelo penteado, uniformes passados. E de segunda a sexta-feira, todas as manhãs, as crianças acordavam, vestiam-se, desciam para o pequeno almoço, e depois "iam para a escola."

O Conselho Estadual de Educação tem todos os tipos de exigências para educação escolar em casa, que inclui que as crianças passem nos exames para torná-los aptos para passarem para a série seguinte. Ms. Ilean organizou os seus planos de aula para atender a todos esses critérios. Ela distribuía lição de casa, relatórios de livros necessários, instituiu períodos na sala de estudos. A qualidade de sua escolaridade era tão boa quanto, ou melhor do que o que se vê em qualquer escola particular de alto nível. Eram crianças inteligentes. Estavam constantemente a ler. Seus cérebros eram como pequenas esponjas, sempre curiosos, sempre a fazer perguntas. Quando os levávamos para jantar ou para ir ao cinema, o Sr. Jackson estava no banco de trás, interrogando-os sobre o que eles aprenderam naquele dia. Ele sabia exatamente o que eles estavam a estudar. Reunia-se todas as semanas com a professora para se inteirar dos seus planos de aula e manter o controle sobre o que estava a ser ensinado. Ele também os ajudava com a lição de casa, à tarde e à noite. Eles estavam sempre a vir ter com ele. "Paizinho, vais ajudar-me com os meus deveres de casa?" Essa era uma das suas coisas favoritas de fazer.

Muito pouca televisão era vista naquela casa. Eles tinham noites de cinema, assistiam a DVDs juntos como uma família, mas não era como muitas famílias, onde se vê as crianças acampados em frente à TV.

Javon: Havia muitas atividades extracurriculares, também. As crianças tinham educação física todos os dias. Na sala de aula, as crianças liam e estudavam sobre os assuntos, depois nós levávamo-los em viagens de campo e eles tinham de fazer relatórios sobre eles.


Bill: As pessoas muitas vezes perguntam porquê o Sr. Jackson mantinha a cara dos seus filhos cobertos com máscaras e véus quando estavam em público. Os tabloides diziam que era estranho e louco, mas eles não entenderam a razão para isso. Se ninguém soubesse qual a aparência dos seus filhos, eles poderiam às vezes, ir a lugares públicos sem ele e ter uma experiência um pouco normal. Quando eles estavam longe de seu pai, eles poderiam ser crianças comuns fazendo coisas quotidianas.

Javon: As pessoas riam da ideia de ele ser pai, riam do nome das crianças e das máscaras e tudo mais. Como se fosse muito estranho Michael Jackson ser pai. Mas quanto mais você o conhece, vê que ser pai era a coisa mais normal para ele. Estávamos de serviço uma vez, e ele ligou para dizer que ele tinha acabado o detergente para a roupa e se alguém poderia ir comprar mais. Antes desse momento, eu nunca tinha parado para imaginar Michael Jackson na lavandaria, a lavar as roupas dos seus filhos, mas isso é realmente como ele era uma grande parte do tempo.

Ele não os mimava, também. Havia as viagens extravagantes para FAO Schwarz e tudo mais, mas isso era apenas para feriados e aniversários, ou como uma recompensa específica por fazer bem um teste ou por fazer as suas tarefas. Se eles não se saíssem bem, ele era rápido a tirar-lhes os privilégios. Vê-se todas essas crianças de celebridades na TV o tempo todo, malcriadas, mimadas e arrogantes. Os filhos de Michael Jackson eram o oposto. Eles nunca pediam muito, e quando o faziam, era sempre "por favor" e "obrigado" por tudo. E quando um deles se comportam mal, não era preciso muita disciplina para os endireitar. Uma pequena conversa ou um pouco de pausa e eles aprendiam a lição.

Bill: Nós sempre tentamos fazer tudo numa agenda apertada. Para fazer esse trabalho de agenda, tentávamos sempre sair na hora certa. Mas com Michael Jackson? Era raro sairmos na hora certa. A sua aparência tinha que estar impecável antes de ele ir a qualquer evento público. Houve momentos em que ele já ia a caminho do carro e dizia: "Espere, espere, eu tenho que voltar." E virava-se e voltava. Ele tinha um cabelo fora do lugar ou algo assim e isso depois do estilista ter trabalhado com ele durante duas horas e meia. Prince era o único corajoso o suficiente para literalmente pegar o seu pai e dizer: "Vamos!" Ele ia pela casa, certificando-se de que o seu irmão e irmã estavam vestidos, colocando-os no carro. Se chegávamos a algum lugar a tempo, era geralmente graças ao Prince.

Javon: Todos os três estavam familiarizados com a natureza da vida de seu pai. Era como se eles tivessem nascido prontos para tudo o que ele tinha que passar. A comitiva aparecia às quatro da manhã, entra aqui, voa para lá, tem escola num quarto de hotel. Um dia na Irlanda, em seguida Las Vegas. Era uma segunda natureza para eles.

Javon: Paris era a menina do paizinho. Ela era uma menina cercada por nada, além de homens. Ela tinha um irmão mais velho a dizer-lhe o que fazer. Tinha um irmão mais novo a dizer-lhe o que fazer. O Sr. Jackson a dizer-lhe o que fazer. Você pensaria que ela talvez fosse um pouco maria-rapaz, por causa disso, mas ela foi sempre uma menina muito feminina. Sempre a sorrir, sempre alegre. Ela tem esses olhos azul-esverdeados brilhantes que iluminam uma sala. Adorava brincar com bonecas, com vestidinhos. Os meninos não poderiam ir longe com muito, mas Paris poderia.

Javon: Cada vez que fechávamos uma livraria para ir às compras, o Sr. Jackson queria que todos andassem juntos pela loja, seção por seção, de modo que eles não se separassem. Eles iam para a seção de História, depois a seção de ficção científica, e assim por diante.

Javon: Sr. Jackson estava sempre preocupado se estávamos cuidando bem de nós mesmos. Ele dizia-nos sempre, "Vocês têm feito exercício? Têm comido bem? Não comam muita comida de plástico, não é bom para você." Geralmente, ele e as crianças faziam uma alimentação muito saudável. De vez em quando, ele deixava-os ir ao McDonalds buscar asas de frango, gelados, pizza, ou outras coisas, mas isso era apenas como um deleite. A maior satisfação das crianças eram as suas festas de aniversário. Para elas, o Sr. Jackson ia com tudo.

Javon: De quem quer que fosse o aniversário, nós seguíamos a mesma rotina. Providenciávamos para que fechassem o FAO Schwarz para que eles pudessem fazer compras sem serem incomodados. Depois, levávamo-los para um almoço especial de aniversário. Comida chinesa a maior parte do tempo. O restaurante Wing Lei no hotel Wynn, que era um de seus favoritos; havia uma sala privativa na parte de trás que eles reservavam para o Sr. Jackson sempre que ele ia. Depois do almoço, ele alugava uma sala de cinema para as crianças poderem ir ver um filme. E enquanto eles estavam fora, na loja de brinquedos e no cinema, a casa estava a ser decorada. Eles voltavam e: "Surpresa!" Tenhamos o mágico, o palhaço com os balões, o algodão doce. Estava tudo decorado para uma festa.

Bill: E não havia ninguém lá. Não havia outros convidados, nenhuma outra criança. Era apenas os palhaços, o Sr. Jackson, eu e Javon, por vezes, a professora ou a ama. As crianças não tinham nenhum amigo.

Javon: A única pessoa que lá ia era o Miko, o filho de Marlon Brando, eles tinham uma amizade, porque o Sr. Jackson e Marlon Brando foram próximos. Algumas vezes, Miko e os seus filhos vinham para comemorar, mas geralmente éramos apenas nós.

Bill: Era difícil testemunhar, difícil de aceitar: ninguém aparecia por lá, tocar a campainha, trazendo presentes. Nem as tias e tios famosos ligavam para dizer feliz aniversário. Não importava se era o aniversário das crianças, o seu aniversário, Ação de Graças, Quatro de Julho, não havia nada, ninguém. Éramos apenas nós. Quase que nos acostumamos com isso.

Javon: Às vezes sentíamo-nos tristes pelo quanto que eles estavam tão isolados, mas eles estavam sempre tão felizes só de estarem juntos. Quando o Sr. Jackson tinha que deixar as crianças em casa, para ir a uma reunião de negócios, eles vinham sempre à porta em grupo para vê-lo sair. Eles o seguiam em direção ao carro e cada um deles dizia: "Amo-te, paizinho." E ele dizia: "Eu amo-te mais." Esse era o seu pequeno ritual todas as vezes que ele saia de casa. E quando ele chegava a casa, não importava se ele tinha saído por duas horas ou 20 minutos, eles correm ao seu encontro, gritando: "Paizinho! paizinho! paizinho "

Bill: Eles eram esta pequena unidade, apenas quatro. Tudo o que tinham era uns aos outros.

Trecho do livro “Remember the Time: Protecting Michael Jackson in his Final Days”
Fonte do texto: bangaloremirror.com
Tradução: Espaço Michael Jackson

Bill Whitfield e Javon Beard, especialistas na área de proteção privada, serviram durante dois anos e meio como a equipe de segurança pessoal de Michael Jackson. Autores do livro “Remember the Time: Protecting Michael Jackson in his Final Days”.

21 comentários:

  1. Numa entrevista ouvi Michael dizer que os filhos brincavam com outras crianças e que iam com frequência para casa de Barry Gibb.... Será esta uma outra fase da vida deles? E com tantos empregados porque era Michael quem lavava a roupa das crianças? Que estranho!

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    1. Maria, também já li que eles brincavam com outras crianças, mas penso que depois que Michael foi para Las Vegas, ele ficaram muito sozinhos. E nesse época, em Las Vegas, Michael não tinha muitos empregados, eram os seguranças, a professora e a ama das crianças Grace Rwaramba.
      Também não acredito que por sistema, fosse Michael quem lavava a roupa das crianças, mas acredito que uma vez por outra ele se metesse nisso...

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    2. Eu não achei estranho ele lavar roupas. Se havia alguém remunerado na casa, era pra ajudar.. até porque a casa era enorme! Michael sempre foi muito humilde, não importa a riqueza financeira que ele tinha, mas o valor humano dele era muito maior do que qualquer dinheiro. Essas pequenas coisas como lavar roupas, louça, arrumar a cama e etc.. tudo ele gostava de fazer e ainda ensinava os filhos a arrumar a própria cama. Quando Prince, Paris e Blanket eram bebês, não era a babá que dava comida, banho ou trocava as fraldas.. Tudo era o Michael. Exemplo de pai/mãe. <3

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    3. É verdade, Aline. Michael foi habituado desde criança a ajudar nas tarefas domésticas e assim educou os seus filhos.

      Aqui no blog tem várias matérias que falam sobre isso.

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    4. E vdd têm até uns vídeos dos filhos dele cm outras crianças,isso q ele falou já n e vdd as crianças n eram totalmente isoladas,eles tinham Contato cm outras crianças.

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    5. É isso Natalia. Mas eles só conviveram com Michael e as crianças, durante os últimos dois anos e meio da vida de Michael e nessa época Michael estava um pouco mais isolado do mundo. Embora eu continue a achar que o livro tem algumas contradições...

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  2. Nesta época ele tinha muitos empregados, mas gostava se ser ele a tratar dos filhos.♥

    ❝Bem, eu gosto de cuidar dos meus filhos sozinho. É divertido. É por isso que eu os tive. Para que eu pudesse cuidar deles. É um grande consolo para mim. É prazer. Isso me mantém feliz e rindo. Eles são maravilhosos, doces, crianças inocentes. Eles significam... É difícil colocar em palavras, porque eles significam tudo. De que maneira se poderia explicar como seus filhos fazem você se sentir ... Eles são o mundo para mim. Eu acordo e estou pronto para o dia por causa deles. Levo-lhes o pequeno almoço, mudo as fraldas, se eles querem ler, nós lemos, brincamos de esconde-esconde, brincamos de olhos vendados, eu passo um tempo maravilhoso com eles. Faço o meu melhor. Claro. Eu quero ser o melhor pai do mundo, com certeza.❞
    - Michael Jackson, em entrevista na TV com Geraldo Rivera, 2005

    http://espacomichaeljackson.blogspot.pt/2014/01/michael-jackson-e-os-filhos.html

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  3. Outro exemplo...

    ❝Enquanto Michael estava a gravar as faixas para o disco Invincible no estúdio The Hit Factory Criteria em Miami, Prince entornou pipocas no chão. Um produtor inclinou-se para apanhar as pipocas quando Michael interveio. “Não, eu faço isso” disse pedindo desculpa. “É meu filho eu limpo a porcaria que ele faz”. Depois, segundo o produtor: “olhei para baixo e vejo o Michael Jackson de joelhos a apanhar as pipocas do filho.❞

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  4. Por isso eu perguntei em que fase. Acredito que nessa época ele se dedicasse mais a eles, mas daí lavar roupa!!! Até porque ele aprendeu bem os ensinamentos dos pais enquanto criança. Estou a reler um livro dele e quem conviveu com os Jackson 5 em pequenos. admiravam e até achavam um exagero o excesso de educação e valores que eles tinham porque não conheciam crianças ou adultos do mundo do espectáculo como eles. A verdade é que ainda hoje, neste aspecto, essa família se destaca. Mesmo chateados com tudo que foi dito até agora, eles não alteram o tom de voz nem a postura deles.

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  5. Acredito que "lavar as roupas dos filhos, ele mesmo", seja tão somente colocá-las na máquina e apertar o botão de ligar. E isso, acredito que ele fazia sim. Prá quem fazia rabanadas e preparava o café da manhã pros filhos, levar roupas à máquina não é tão estranho assim...mesmo que fosse em épocas de vários empregados.
    A mim, parece muito mais estranho, a mãe que a maioria entende como tão amorosa, nunca ter aparecido ou ligado em datas comemorativas.
    Ok...ela é TJ e não comemoram natal ou aniversários...
    Mas...e o Dia de Ação de Graças....tbm não ?
    Os seguranças falam em NUNCA...nenhum dos familiares....
    Ou seja, prá mim foi o que sempre pareceu ser.
    Ele foi tão somente fonte de rendimento para todos...
    AMOR mesmo nessa história toda....só da parte dele.
    O resto....foi conveniência.

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    1. Dedete, eu achei estranho eles dizerem aqui, que ninguém aparecia por lá, quando já tinham dito, que a mãe do Michael aparecia lá de vez em quando para o visitar... Chamou-me à atenção essa contradição...

      Eu não tenho nada contra a mãe de Michael, porque não a conheço. A opinião que eu formei a respeito dela, foi pela forma como Michael falava dela.
      E o que também me faz confusão, é como é que eles sabiam se alguém lhe telefonava ou não! Michael tinha o seu próprio telefone! Podia receber telefonemas sem eles terem conhecimento... Eles não viviam lá em casa com Michael, para poderem saber se ele recebia telefonemas ou não,
      Na próxima publicação que eu vou fazer, que é sobre as amigas/namoradas de Michael, eles contam que ela telefonou diretamente para o telefone de Michael e que achou estranho ela ter o numero de telefone, porque o Michael só tinha esse número no novo iPhone à cerca de duas semanas. Se ele não estivesse do lado dela a assistir, também diria que Michael nunca recebeu esse telefonema.

      Claro que eles contam a história pelo lado que eles assistiam, e segundo o seu ponto de vista,mas muita coisa da vida de Michael eles não tinham conhecimento. Mas pelo facto de não vermos uma coisa, não quer dizer que ela não exista...

      Claro que isto também é só o meu ponto de vista... srsrsrs

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    2. Eu não estou a descredibilizar o livro! Eu acredito no que está escrito lá, pelo menos do que li até agora. Acredito que o que eles escreveram foi o que eles presenciaram. :)

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    3. O que penso com relação a ela, é que, como mãe e sendo amada de forma tão declarada, ela deveria ter sido mais presente.
      Eles dizem sim, e eu também li. Tanto quanto também já li sobre as duas mulheres que os seguranças citam que estiveram com Michael, sobre a surpresa de terem o número pessoal do IPhone, que geralmente mudava de número muito frequentemente.
      Mas eles eram avisados, viam as pessoas que o procuravam. Entendo quando você diz da contradição. Mas, o fato de estarem lá, em tempo quase integral....é isso que atesta a presença muito exporádica dela. Os irmãos então....só prá assuntos financeiros.
      E é por terem escrito sobre o que presenciaram, e isso pode acontecer devido o tempo em que estiveram lá, junto à Michael, longe de suas próprias famílias por meses as vezes, é que penso que, mesmo sem terem acesso a todos os telefonemas que Michael recebia, eles deveriam tê-la visto, caso a presença dela fosse um pouco mais constante. Eles também já disseram que a entrada dela era liberada, sem precisar de prévio aviso. Portanto, se não a viram, é porque ela não se fazia presente, pelo menos não tanto quanto ele precisava.

      E é claro que também é só meu ponto de vista.

      Não sou antipatizante de D.Kathe, mas tenho um pé atrás com ela. Acho-a muito omissa quando o assunto é família/dinheiro. Ela muito pressionou Michael em detrimento dos outros irmãos. Acho injusto a forma como ela conduz tudo que envolve dinheiro. Principalmente por ser Michael, a fonte de rendimento de quase todos ali.

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    4. O que eu quis frisar, é que quando eles dizem: "ninguém telefonava, ninguém aparecia", não é bem assim...
      Eu acho que Michael sempre manteve contato com mãe e sentia que era amado por ela.

      Entendo que D. Katherine como mãe, se preocupasse com todos os filhos, por isso ela vivia pedindo que Michael ajudasse os irmãos. Não vejo aqui nada de muito errado no seu papel de mãe…
      Quanto a mim os errados são os irmãos, que já que não tinham talento para continuar com a carreira musical, deveriam ter arranjado outro meio de subsistência, sem ser explorar o irmão através do coração da mãe.

      "Michael não passava muito tempo com sua família durante os últimos 20 anos por um motivo", disse um ex-empresário de Michael. "Ele apenas lidava com sua mãe. Ela era apenas sua mãe e só se preocupava com ele como seu filho. Ele também tinha um relacionamento com Tito e seus três filhos. A maioria do resto de sua família sempre quis dinheiro ou uma esmola de algum tipo, e isso corroía Michael há anos. Ele finalmente acabou por afastar-se da maior parte da família!"

      "Muitas vezes, mesmo que Michael não quisesse dar dinheiro, ele o faria de qualquer jeito para fazer sua mãe feliz", disse o ex-gerente de negócios. "Ela se preocupava com os outros filhos que tinham de lutar tanto, dado que eles nunca foram preparados para fazer qualquer outra coisa, que não fosse atuar. Michael não gostava de ver sua mãe preocupada, então ele iria dar e dar mais "

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  6. Eu confio no que os seguranças dizem.. nem sei porque.. mas confio..
    Quanto à família.. não sei.. tem horas que sinto que Michael os afasta por causa do vampirismo deles em torno do dinheiro.. tem horas que acho que ele os afasta com medo de eles observarem algo errado com ele.. como disse a mãe Kathe um dia.. o dependente químico NEGA até o fim... sei disso. trabalho com isso.. infelizmente... porque é contraditório.. pois na hora do julgamento era o irmão JERMAINE que este ali todos os dias com ele... preciso ler mais sobre isso, comparar noticias, fatos para chegar a uma conclusão incisiva... se é que será possível isso..mas Michael foi uma vítima de si mesmo, da sociedade, ele estava muito perturbado.. e sinto que estivesse mais ligado na realidade ele teria ouvido algumas pessoas que o alertaram disso tudo.. como Uri Geller, Lisa Marie Presley, e outros que percebi que o alertaram de quanto a sociedade é imunda nas críticas e julgamentos. Ele estava tão enredado no meio dos abutres que queriam deixa-lo neste mundo de ilusões para melhor "rouba-lo", que ele não via os que realmente lhe queriam bem.. Ele já não confiava em ninguém... Pena! Ele foi um anjo! Sou espirita.. vejo Michael como uma grande luz e hoje um espírito muito elevado.. ele não era deste mundo... era algo a mais...

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  7. EU GOSTEI,EU JÁ SABIA DE ALGUMAS COISAS,MUIO BOM

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    1. Eu também gosto, mas fico sempre um pouco de pé atrás... Tanto mais que já achei algumas contradições no livro.

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  8. Era ele que fazia o café da manhã deles.

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  9. Por que os irmãos de Michael não ligavam para dar parabéns aos sobrinhos ou ao próprio irmão? Deviam pelo menos, ligar para saber se eles estavam bem ou precisando de alguma coisa.

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  10. Por que os irmãos de Michael não ligavam para dar parabéns aos sobrinhos ou ao próprio irmão? Deviam pelo menos ligar para saber se eles estavam bem ou se Michael precisava que alguém cuidasse de seus filhos para que ele pudesse ir ao médico para se consultar.

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