30/09/2015

Michael Jackson fala sobre a relação com o pai


O meu pai sempre foi algo misterioso para mim e ele sabe disso. Uma das poucas coisas que eu mais lamento, é nunca ter sido capaz de ter uma verdadeira proximidade com ele. Ele construiu uma concha em volta de si mesmo ao longo dos anos, e uma vez que parou de falar sobre os nossos negócios de família, achou difícil relacionar-se connosco. Estávamos todos juntos, e ele simplesmente saía da sala. Ainda hoje lhe custa tocar no assunto de pais e filhos porque ele está muito constrangido. Quando eu vejo que ele está, fico constrangido também.

Meu pai sempre nos protegeu e isso não é pouca coisa. Ele sempre tentou garantir que as pessoas não nos enganassem. Ele cuidou dos nossos interesses da melhor maneira. Ele pode ter feito alguns erros ao longo do caminho, mas sempre pensou que estava a fazer o que era certo para a sua família. E, claro, a maior parte do que meu pai nos ajudou a realizar foi maravilhoso e único, especialmente no que diz respeito às nossas relações com empresas e as pessoas nos negócios.

Eu diria que nós estávamos entre uns poucos artistas afortunados que saíam da infância nos negócios com alguma coisa substancial - dinheiro, bens, outros investimentos. Meu pai definiu tudo isso para nós. Ele olhou tanto para nossos interesses como para o seu. Até hoje eu estou-lhe muito agradecido por ele não tentar ficar com todo o nosso dinheiro, como muitos pais de estrelas infantis fazem. Imagine, roubando de seus próprios filhos. O meu pai nunca fez nada disso. Mas eu ainda não o conheço, e isto é triste para um filho que tem necessidade de entender o seu próprio pai. Ele ainda é um homem misterioso para mim e pode ser sempre.

O que recebi do meu pai não foi necessariamente um presente divino, ainda que a Bíblia diga que colhemos o que plantamos. Durante o nosso percurso, o pai dizia isso de maneira diferente, mas a mensagem era igualmente clara: podem ter todo o talento do mundo, mas se não se prepararem e planearem, de nada vos servirá.

-Michael Jackson - Livro Moonwalk
Tradução e transcrição: Espaço Michael Jackson

28/09/2015

Steven Russell recorda como conheceu Michael Jackson


Ouvimos constantemente celebridades falarem sobre as suas memórias de terem conhecido o Rei do Pop, e parece que não importa o quão grandes estrelas eles próprios são, todos eles parecem um pouco fascinados e humildes quando se encontram com a maior estrela de todos eles!

Steven Russell Harts, um homem com uma voz de ouro, vocalista do grupo R&B TROOP (Total Respect Of Other People) de álbuns multi-platina, compositor premiado com um Grammy e produtor de alguns dos maiores nomes na indústria da música, não foi diferente quando ele conheceu Michael Jackson. Isto é o que Steven tinha a dizer numa entrevista com Soul Train quando recorda aquele momento especial em sua vida, quando perguntado se ele nunca teve a chance de conhecer Michael.

"Sim, eu conheci Michael Jackson em 2001; Foi logo após o 11/9. Conheci-o na minha viagem para Nova York. Eu estava a trabalhar com o grupo B2K e eu tinha produzido as músicas ‘Why I Love You’ e ‘Gots Ta Be’. Eu estava no escritório com um bom amigo meu que estava a trabalhar na gravadora na época, e o seu chefe trouxe Michael Jackson para a sala, eu fiquei tipo 'O QUE? !!!' (risos). Estavamos quatro rapazes na sala no momento e todos ficamos quietos como garotinhas (risos), quando ele entrou. Ele era tão pequeno, tão agradável, tão humilde, e não de todo que ele andou por lá com ar arrogante. Quero dizer esse sujeito, é o maior sujeito do planeta, e tão humilde, de fala suave, muito fixe. Eu estava tão feliz quando eu apertei a sua mão. Eu segurei sua mão enquanto ele me deixou (risos). Era Mike ali mesmo! Michael Jackson era tudo para mim. Foi um dos melhores dias da minha vida! "

Steven, tem sido fã de Michael Jackson ao longo da vida e começou a sua carreira quando ainda estava na escola na sua cidade natal, Pasadena, imitando e interpretando as canções dos seus ídolos. Ele afirmou em outra entrevista que, enquanto crescia, queria ser como Michael Jackson. A influência de Michael tem desempenhado um papel importante onde a música e seu talento influenciou Steven, às vezes até mesmo na sua escolha de canções que ele gravou. Steven e o resto dos membros dos TROOP levaram a canção ‘All I Do Is Think Of You’ dos Jackson 5 , com a sua própria versão direita até ao número um à tabela dos discos mais vendidos da Billboard R & B dos EUA e Steven também fez uma brilhante versão cover do lendário "Rock With You" do Michael.

Para se conseguir fazer um cover de um clássico de Michael Jackson, em primeiro lugar precisa de uma voz incrível, e depois, precisa de ter uma grande paixão pelo o artista a quem está pagando tributo. Steven Russell Harts tem muito de ambos e podemos ouvir isso claramente quando ele canta "Rock With You." Três palavras comoventes de Steven, que resumem tudo numa conversa recente com o homem, quando lhe foi perguntado sobre como era Michael: "Ele fez-me!"


"Rock With You" - Steven Russell Harts - Álbum 'So Random'.


Fonte em Inglês: mjworld.net/news
Tradução: Espaço Michael Jackson


22/09/2015

Michael Jackson sobre E.T.


Quando eu estava a fazer aquela gravação, realmente senti que era um E.T. E isso foi porque a sua história é a história da minha vida, em muitos aspetos.


Bem, veja a história dele:

Ele está num lugar estranho e quer ser aceite - que é uma situação que eu me encontrei  muitas vezes ao viajar de cidade em cidade por todo o mundo. Ele está mais confortável com as crianças, e eu tenho um grande amor por crianças. Ele dá amor e quer amor em troca, que é como eu. E ele tem aquele super poder que lhe permite levantar voo sempre que ele quer ficar longe de coisas na terra, e identifico-me com isso. Ele e eu somos parecidos em muitos aspectos.

-Michael Jackson sobre E.T. (Revista Ebony Dezembro 1982)


 Fonte: books.google.pt

15/09/2015

Will Smith sobre Michael Jackson


O personagem que foi criado sobre Michael Jackson é muito diferente quando você está numa sala com ele, quando se está falando com ele. Ele é muito engraçado. Na verdade ele luta. Fiquei surpreendido. Ele é como faixa azul em Taekwondo ou algo assim.

Eu tinha acabado de fazer 'Ali', e eu senti que Michael Jackson poderia ser capaz de me magoar. O gajo parece ágil. Movimenta-se rápido. Veja como alguém poderia dançar e mover-se tão bem e fazer essas rotações. Isso requer um homem de força.


- Will Smith, actor / rapper, em entrevista à Teen Hollywood em Agosto de 2002


Fonte: truemichaeljackson.com
Tradução: Espaço Michael jackson

11/09/2015

A história por trás da foto – Michael Jackson em Omã


Em Novembro de 2005, Michael Jackson fez uma visita privada a Omã e hospedou-se no Grand Hyatt Hotel em Muscat, por alguns dias.

Nós estávamos de regresso da Parada Militar no Al Fatah Stadium em 18 de Novembro e convocados para um chá da tarde no Grand Hyatt. Vimos a assistente pessoal de Michael no hall de entrada e perguntamos se Michael gostaria de participar da recepção. Ela disse que tinham acabado de voltar de um passeio e Michael estava cansado, mas ela iria perguntar-lhe se ele poderia encontrar-se connosco. Ela o fez, e para nosso espanto, fomos convidados para ir à sua suite onde fomos recebidos simpaticamente de uma forma muito calorosa.


Conversamos por cerca de dez minutos, durante os quais Michael se mostrou muito interessado em nós, nossas razões por estarmos em Omã e sobre o emprego do meu marido como um dos pilotos de helicóptero do Sultão, na Royal Flight. Ele parecia feliz em conversar, mas então a sua assistente interrompeu para perguntar se gostaríamos de tirar uma foto com Michael.

Tiramos as fotos com Michael e alegremente assinou um autógrafo para as nossas netas ".




-Por Barry e Jacqueline Longhurst

Fonte: All Things Michael
Transcrição e tradução: Espaço Michael Jackson



07/09/2015

Brad Buxer fala sobre a sua colaboração com Michael



Brad x2: Uma noite com Brad Buxer
-Por Morinen

Estamos num pequeno estúdio localizado num centro de aluguer de instrumentos musicais na Sunset Boulevard, em Los Angeles. A sala está repleta de pessoas sentadas em fileiras de cadeiras na frente de um pequeno palco. No palco, Brad Sundberg, engenheiro assistente de Michael Jackson e organizador deste evento, e o seu amigo, engenheiro de som Brian Vibberts, estão ocupando duas cadeiras altas de bar. Brad Buxer, diretor musical de longa data de Michael, está sentando atrás de um teclado. Michael Prince engenheiro de MJ dos últimos anos, está a olhar para a tela do seu MacBook. O baixista das turnês de Michael, Sam Simms ainda não chegou; ele irá juntar-se a nós um pouco mais tarde. Com isto, uma viagem ao passado, cheia de histórias e música, começa.

Brad Sundberg, Brad Buxer, Michael Prince e Brian Vibberts


Brad Buxer

Todos os convidados do evento têm muito a dizer sobre anos passados ​​trabalhando com Michael, mas a "estrela" desta noite é claramente o homem por trás do teclado. O evento, afinal de contas, é chamado de "Brad x2" e é tudo sobre o encontro de um sujeito que vive discreto e quase não é conhecido do público fora da comunidade de fãs. Brad Buxer, parceiro criativo de Michael, arranjador e diretor musical por 17 anos. A maioria dos fãs de MJ lembram-se de Buxer dos anos 90 como um sujeito com uma juba de longos cabelos loiros estilo Robert Plant. (Buxer confidenciou que era MJ que insistia para que ele tingisse o cabelo de loiro - depois de desistir do plano inicial de conseguir a cor vermelha).


Bem, esses dias estão muito longe. Hoje, Buxer usa cabelo curto na cor natural, calças pretas e uma camisa solta, tal como um sujeito normal que nunca se suspeitaria ser um músico de rock. Ele não fala sobre seu trabalho com Michael Jackson com muita frequência. De facto, desde a morte de Michael, Buxer deu apenas uma entrevista - à fanzine Francesa "Black & White" em 2009. Ele agora trabalha como piloto profissional, e escrever música é mais um hobby para ele. Ele concordou em encontrar-se com os fãs de MJ apenas por uma noite, portanto, para nós este evento é um deleite bastante exclusivo.

Buxer parece tímido e de fala suave no início, mas rapidamente se percebe que ele é um sujeito extrovertido e aberto. Ele não brinca com os fãs como Brad Sundberg, e quando o faz, as suas piadas são mais irónicas. Ele começa por nos dizer como ele e Michael começaram a trabalhar juntos. MJ viu-o quando ele era um dos membros da banda de Stevie Wonder no final dos anos 80 e convidou-o para trabalhar no projeto Dangerous. Depois disso, Buxer juntou-se à turnê Dangerous. Eles acabaram por trabalhar juntos por quase duas décadas - no palco, em estúdios, em Neverland, em hotéis, onde Michael estava hospedado em vários pontos da sua vida.

Buxer lembra os seus quartos luxuosos no Hotel "4 Seasons" em Nova York, onde eles ocupavam todo o 34º andar. Ele lembra-se de passar um tempo no rancho Neverland, de ver os animais do jardim zoológico de Michael - os macacos, os elefantes, as lhamas e os veados, - comer muitos doces no cinema e de montar a sua moto na beira da piscina do Michael (uma façanha que fazia Michael enlouquecer). Falando sobre rancho Neverland, Buxer menciona que não havia um verdadeiro estúdio de gravação lá, e eles tinham que usar os seus equipamentos portáteis. Geralmente no rancho, trabalhavam ideias para canções e depois, iam para um estúdio profissional para fazer a gravação.

Depois de tocar brevemente em "Blood On a Dance Floor", uma faixa de Teddy Riley, que eles tiveram que recriar a partir de uma cassete DAT, em Montreux na Suíça, Buxer passou para as suas colaborações pessoais com Michael. Ao contrário de canções que eram trazidas para Michael de outros produtores, as canções que ele fez com Brad são músicas de Michael e contêm o máximo da sua expressão artística.

A primeira faixa que Brad escolheu para falar é “In the Back,” lançada em The Ultimate Collection, em 2004. A canção não está terminada liricamente - na sua maior parte, Michael improvisa à sua maneira através dos versos. No entanto, Buxer menciona essa música como um testemunho da genialidade de Michael. Ele demonstra a estrutura da música, começando a contar os bares, "um, dois, três, quatro." O primeiro bar cai na primeira batida de graves, e como ele conta todo o caminho até a ponte, percebe-se que a ponte também começa na contagem "um", como deveria. As letras, no entanto, são deslocadas contra a música e não se encaixam nesse padrão. Buxer descreve isso como "completamente modificado". Buxer sublinha que esta canção foi escrita inteiramente por Michael . Para provar as suas palavras, ele nos permite ouvir um áudio de Michael explicando-lhe ao telefone exatamente como a música tem que soar. Na sua forma usual, Michael retransmite cada parte com a sua voz e beatboxing: a bateria, o baixo, - e ele é muito especial nisso. Ele gasta cerca de 5 minutos apenas para explicar a introdução da canção, e então pergunta: "Ok?", Como que para se certificar de que o arranjador tenha entendido o que se espera dele. Michael escreveu a canção inteira com esta "modificada" estrutura, diz Buxer, e mostra ali o génio que ele era. Ninguém poderia fazer isso, a não ser ele.

Depois Buxer passa a falar sobre "Stranger in Moscow". Esta canção contém a sua maior contribuição de todo o material em que ele trabalhou com Michael, e Brad não esconde que isso significa muito para ele. Ele lê a parte inteira sobre a canção do livro de Joe Vogel - a história da criação da canção está bem documentada até agora. Mesmo que Buxer não tenha sido creditado no encarte do álbum, na verdade ele é co-autor da canção e aquele que surgiu com os acordes. Buxer explica que ele e Michael poderiam trabalhar juntos de duas maneiras diferentes. Muitas vezes, Michael já tinha a melodia na cabeça, e o trabalho de Buxer, era tocar essa melodia no teclado como Michael a “ouvia” e encontrar um arranjo que encaixasse na melodia. Esse foi o seu trabalho em “Heal the World, “In the Back,” “Childhood,” “Beautiful Girl” e outras canções. Com "Stranger in Moscow" foi diferente: Michael pediu a Brad para tocar acordes até ele ouvir algo que gostasse, e Buxer veio com a agora famosa progressão de acordes. Buxer diz que toda a canção foi escrita em cerca de 1,5 - 2 horas, e quando estava terminada, ele não podia acreditar no que tinha acontecido. "Eu queria dizer alguma coisa, tipo, 'Uau, nós escrevemos uma música juntos?'", Lembra Buxer. "Mas eu não disse." Ele não guardar rancor por não ter sido creditado no álbum. "Erros acontecem", diz ele. "Michael sempre foi muito generoso comigo." É claro que a experiência em si é muito mais importante para ele do que o seu nome no folheto.

Outra coisa que Buxer menciona sobre "Stranger in Moscow" é o som de bateria que foi feito de amostras de beatboxing de MJ por corte e compressão dos seus sons naturais. Buxer diz que com Michael, ele usou muitas vezes tambor à base de sons de beatbox, porque o som era fantástico.

A canção seguinte que discutimos foi "Childhood". Está acontecendo o 20º aniversário de " Childhood" - como Brian Vibberts lembra, a canção foi gravada em 27 de Junho de 1994. " Childhood " é outra canção que foi concebida e escrito inteiramente por Michael, e Buxer diz que ele levou algum tempo para encontrar o arranjo certo para ela. "É uma canção tão doce", diz ele. "Eu não escreveria algo tão doce." Mas novamente, Michael era muito particular sobre o que ele queria ouvir e continuou a trabalhar com Buxer até ele extrair exatamente os acordes certos.

Depois de uma curta pausa, a discussão desloca-se para turnês e shows ao vivo. Buxer descreve-nos o trabalho de um diretor musical - como muitas vezes ele teve de se preparar para os shows de antemão, enquanto a banda estava passando um tempo no bar do hotel no andar de baixo, e como ele costumava dar instruções aos músicos. Ele explica que as canções eram geralmente aceleradas para os shows ao vivo, e depois o tom era reduzido para trazer os instrumentos de volta ao seu som natural. Ele tem palavras muito amáveis ​​para o guitarrista de Michael, David Williams, diz ele, que era absolutamente brilhante e divertido estar com ele. Buxer também toca no assunto das despesas e o porquê de muitas vezes perderam dinheiro nos shows ao vivo: os cinco aviões que tiveram que contratar para turnés e as insanas contas de hotel.

Buxer lembra alguns momentos engraçados dos concertos ao vivo: como eles tiveram que empurrar Slash para o palco durante "Black or White", porque ele não tinha ideia em que ponto da canção ele deveria fazer seu solo de guitarra, e como Michael chamou o nome de Brad ("Brad, o que vais fazer?") durante o concerto  Royal Brunei, quando Buxer tocou um extra para "I Just Can not Stop Loving You" mais do que o necessário, (ler aqui) . Ele também conta uma história sobre Bill Clinton (de acordo com Buxer, um sujeito agradável e um bom amigo de Michael), que queria tocar saxofone em "Black or White" durante a actuação ao vivo no Apollo em 2002. Buxer teve até que escrever uma parte de saxofone para ele - que não se enquadrou muito bem a música e acabou por não ser utilizada.

Tal como Brad Sundberg frequentemente salienta, Buxer menciona que Michael ouvia a música terrivelmente alta. No palco, o volume dos alto-falantes laterais era tão alto, que era doloroso estar lá entre eles. Mas Buxer, também diz que apesar de tudo isso, ele nunca notou qualquer perda de audição em Michael. Michael gostava da sua música ensurdecedora, mas quando Buxer tocou um arranjo de cordas delicado para ele por telefone, Michael pode ouvi-lo muito bem.

Durante a parte de pergunta/resposta, alguém perguntou a Buxer sobre a canção "Morphine" - outra obra-prima engenhosamente escrita por Michael. Buxer disse que MJ queria ter o som das máquinas e dos batimentos cardíacos, algo que iria conjurar "um corpo sobre a mesa."

Havia algumas perguntas sobre a letra, mas Buxer respondeu que não conseguia lembrar-se quando a letra foi escrita. Era frequentemente no fim do processo ou mesmo no último momento, enquanto que a maioria do trabalho era na música.

Talvez tenha sido uma das razões pelas quais Buxer, como a maioria dos colaboradores de Michael que tínhamos conhecido, não parecem apreciar muito, os remixes e os novos arranjos de músicas de Michael. "Michael era um arquiteto [da música]", disse ele. ". Se você quiser ver o edifício como ele foi idealizado, você tem que manter o arquiteto" Ele mencionou "Billie Jean" - uma canção com duas linhas de baixo que Michael construiu intencionalmente. Se outra pessoa fezesse a música para esta canção, opinou Brad, não teria feito isso. Michael trabalhou nas suas canções durante anos, e esforçou-se para tornar a música tão boa quanto humanamente possível. Às vezes, de acordo com Buxer, Michael até mesmo criticou outros artistas por não trabalharem as suas canções ao máximo do seu potencial.

Uma coisa Buxer enfatizou ao longo da conversa (e isso é algo que outros colegas de Michael muitas vezes mencionam também) é o princípio fundamental na música que foi seguido por Michael e Stevie Wonder: "Menos é mais". A música não deve ser estofada com sons; ela não deve ter nada além do que se encaixa e o que faz a música melhor. Para demonstrar seu ponto, Buxer pôs a tocar para nós, uma demo de "Hollywood Tonight" - aquela com a parte de linhas de baixo intensa e instruções de voz de Michael, na ponte. "Escutem o quão puro é." E era. O público aplaudiu.

A sua memória favorita de Michael? "Perseguindo uns aos outros pelos corredores do hotel. Ele é um corredor rápido... saindo, escrevendo, trabalhando nas coisas dele, conversando, rindo e divertindo-nos muito”.

Palavras como estas fazem você perceber de forma mais vívida do que qualquer coisa, que para pessoas como Brad Buxer e outros convidados deste seminário, Michael não era um superstar - ele era um parceiro e um amigo querido. E foram lá naquela noite, para compartilhar lembranças da sua amizade. Obrigado, Sr. Buxer, o Sr. Prince, Mr. Vibberts e Sr. Simms, por nos permitir ouvir essas memórias. E claro, uma enorme obrigado ao Sr. Brad Sundberg por organizar este tipo de evento.

 Fotos pessoais de Brad Buxer com Michael



Fonte em Inglês: Michael Jackson.ru
Tradução: Espaço Michael Jackson

03/09/2015

Michael Bush conta episódio da Turnê Dangerous


-Michael Bush

Ele era espontâneo quando se tratava de responder aos aplausos. Coisas diferentes iriam detonar a sua adrenalina. Às vezes ele rasgava a sua camisa. Outras vezes ele mantinha uma pose ou jogava uma peça da sua roupa.


Podia dançar mais do que o habitual, se a batida o chamava a fazê-lo. Ou se o público não estava reagindo a algo que ele fez, ele iria encontrar uma maneira de fazer algo excessivo, como cair no chão e fingir que estava exausto. Michael sempre afirmou que ele "dançava ao ritmo", que em última análise, ele não estava no controle, uma vez que a música o movia. Então, se a batida lhe dissesse para saltar para cima e para baixo com a banda ou deslizar pelo chão, era isso que ele fazia. E nós teríamos que reagir adequadamente no momento. 


Uma dessas vezes foi durante a turnê Dangerous. Mesmo antes de Michael chegar ao palco, o público estava óptimo. "Vamos fazer o James Brown esta noite," Disse-me Michael no momento antes de ir abrir o show. Eu não tinha ouvido isso antes, então imediatamente tentei descobrir o que ele quis dizer com seu enigma e em que ponto do show iria Michael tomar um rumo inesperado. Michael estava no meio de "Man in the Mirror", quando de repente ele caiu no chão sobre a sua barriga. Ele ainda estava cantando, mas em tom de lamuria, e ele virou a cabeça e olhou para mim na escuridão fora do palco. Então, ele descansou a cabeça no chão, esperou alguns segundos, e murmurou para mim,  "20 segundos".



Ele está mesmo bem? O que há de errado? O que diabos eu deveria fazer?

Sempre leitor de mentes, Michael olhou para mim e estendeu a mão. Então, foi tipo clique. James Brown era conhecido por se levar até à exaustão onde ele caia no chão, porque ele dançava arduamente até não aguentar mais. Isto deve ser o "James Brown" que Michael soltou em mim antes. Imaginei por seu gesto de mão que ele me queria lá para o levantar, então eu fui para fora e levantei-o.

"O que estás a fazer aqui? Estás a estragar o meu show", sussurrou Michael.

Eu quase defequei nas calças.

Enquanto Michael estava dando um show para milhares de pessoas, ainda se divertia embaraçando-me, mas depois de passar o horror inicial, fazia-me sempre rir.


"The King Of Style - Dressing Michael Jackson" por Michael Bush

Fonte: heavensgladyoucame

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